Livros Caminhos de Santiago Compostela

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Título: Via Lactea Pelos Caminhos de Santiago Compostela
Autor: Veloso, Guy
Editora: Sedna

O que faz uma pessoa largar tudo - família, trabalho, amigos - e percorrer a pé 800 quilômetros de uma Rota Medieval? O que uma região remota do extremo oeste da Espanha (antigamente chamada O Fim da Terra) guarda há tantos séculos com tamanho zelo? O que será que acontece com os peregrinos que se deslocam até lá? O autor tira da história, das lendas e dos fatos corriqueiros de uma viagem no enigmático Caminho de Santiago de
Compostela as respostas para suas questões, muitas delas, todos os "buscadores" já sentiram na alma




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Título: Caminhos de Santiago - Quatro Rotas
Autor: Gomes, Cadmo Soares
Editora: Nova Era

Neste livro o leitor encontrará: Quatro rotas para conhecer a magia de Santiago de Compostela. Diários de bordo nas viagens pelos Caminhos Francês, Aragonês, do Norte e Português.
Faz-se o Caminho de Santiago por razões religiosas, espirituais, turísticas ou culturais, ou mesmo nenhuma. Ainda que se parta sem saber por que, há quem diga que a razão vai sendo descoberta durante o percurso.

Mapas do Caminho de Santiago

Nesta página o Portal Peregrino procura mostrar alguns mapas do Caminho de Santiago, para orientar os peregrinos.

Muitas são as intenções de quem procura um mapa do Caminho de Santiago. Alguns querem os detalhes que só mapas com escalas ampliadas podem oferecer, enquanto outros procuram apenas pela situação do Caminho de Santiago no mapa da Espanha, da Península Ibérica ou da Europa.

Além disso, são bem diferenciados até os mapas de mesma escala, fornecendo cada um deles detalhes distintos, como vegetação, clima, acidentes geográficos, estradas, hidrografia, etc.

Para tentar atender a todas as procuras, o que é uma pretensão quase inalcansável, é que apresentamos nesta página vários mapas do Caminho de Santiago.

Como todas as páginas deste Portal Peregrino, caso o visitante tenha sugestões ou contribuições, estas serão muito bem-vindas.

A seguir, alguns mapas do Caminho de Santiago:


Veja os mapas completos

Caminhos de Santiago Compostela


Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim "Per Agros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.

Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte.


A Basílica de Santiago de Compostela é o ponto final dos Caminhos de SantiagoO Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.

Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e foi seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o Caminho Francês, que se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha, mas existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.


O chamado Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu se juntam para entrar na Península Ibérica, entra na Espanha por Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue em cerca de 800 km até chegar a Santiago de Compostela.


O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no ínicio do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).

Santiago de Compostela


Santiago de Compostela é a capital da Galiza (Espanha), localiza-se na província da Corunha, de área 223 km² com população de 93712 habitantes (2007) e densidade populacional de 416,70 hab/km².

É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem-se com o manto de Sant'Iago, um dos apóstolos de Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.

No território que atualmente ocupa a catedral existia um povoado romano, que se tende a identificar como a mansão romana de Aseconia, que existiu entre a segunda metade do século I e o século V. O povoado desapareceu mas permaneceu uma necrópole que esteve em uso, provavelmente, até o século VII.
O nascimento de Santiago, como se conhece agora, está ligada à descoberta (presumível) dos restos do Apóstolo Santiago entre 820 e 835, à elevação do nível religioso dos restos, à Universidade e, mais recente, à capitalidade da Galiza.

Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes noturnas, que se produziam no bosque de Libredão, avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, que descobriu os restos de Santiago Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topônimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]"). A descoberta propiciou que Afonso II das Astúrias, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.
Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de San Paio de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogênea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo. Após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio, a meados do século XI, dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.
No ano 1075 deu-se início à construção da catedral românica refletindo, de imediato, no aumento da peregrinação à Compostela, definindo-a como um lugar de referência religiosa na Europa. Com esse aumento, sua importância, que se vê recompensada também politicamente, tornando-a, na época do Arcebispo Xelmírez, à categoria de metropolitana compostelana (1120). Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado. A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recessão demográfica, a partir de 1380 recuperou a população e no século XV tinha entre 4.000 e 5.000 habitantes.

A fundação da Universidade no século XVI dá-lhe um novo impulso à atração de Santiago, em particular na Galiza, a qual continuará tendo ainda apesar da descida relativa da importância da cidade.

O estabelecimento da autonomia da Galiza fixado pela capital galega, obtendo como consequência um novo pulo no fim do século XX que contrastou amplamente a descida relativa da importância como cidade universitária ao criarem-se as universidades de Vigo e Corunha.